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Quais IPOs e unicórnios comprovam o amadurecimento das startups brasileiras

Conheça os unicórnios brasileiros em destaque.

A aceleração de startups brasileiras é evidente. É o que comprovam a chegada de algumas delas à bolsa local e a formação do maior número de unicórnios – nome dado às startups cujo valor alcança a cifra de US$ 1 bilhão – apesar do Brasil ainda estar longe do volume de mercados consolidados em investimentos de capital de risco, como Estados Unidos e Israel. 

Hoje, já estão ao alcance dos investidores na B3 papéis de empresas como Enjoei (plataforma de venda de produtos usados), Mobly (varejista de móveis) e Méliuz (cash back) — entre outras tantas, além daquelas em vias de fazer suas ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) ou que desenvolvem planos para captar recursos no varejo.

Quais são os maiores unicórnios nacionais

Paralelamente, muitas startups ainda com o capital fechado chamam a atenção dos investidores de venture capital  – também conhecido como capital de risco, é o investimento em empresas com alto potencial de crescimento. Esses investidores fazem apostas firmes em boas ideias que, se bem administradas, podem gerar grandes lucros no futuro. 

Essa dinâmica a cada dia faz nascer mais unicórnios genuinamente brasileiros. De acordo com o levantamento publicado em fevereiro de 2021 da Distrito, que monitora o ecossistema de startups na América Latina, o Brasil conta com 13 unicórnios. Entre essas empresas há, inclusive, um decacórnio, startup com valuation (valor segundo avaliação dos investidores) superior a US$ 10 bilhões: o Nubank.

Excesso de liquidez global favorece investimento em startups

Pela definição básica, startup é uma empresa novata criada para resolver um problema a partir de uma ideia inovadora, escalável, que é levada adiante num cenário de incertezas e, em geral, com o uso de ferramentas tecnológicas. Não é de se espantar, portanto, que o mercado brasileiro esteja testemunhando IPOs de startups e a proliferação de unicórnios neste momento. A circunstância da pandemia intensificou problemas antigos da sociedade brasileira, de forma que soluções são sempre bem-vindas — principalmente se puderem contar com inovação tecnológica.

E há, ainda, um fator estrutural, nada desprezível: o excesso de liquidez no mundo, aprofundada pelas taxas de juros baixas, inclusive no Brasil. Sem ter como fazer o dinheiro render pelas vias tradicionais da renda fixa, muitos investidores arriscam ou diversificam as aplicações. Portanto, para esse propósito, as startups podem ser uma ótima opção

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