Durante um bom tempo, o Brasil teve poucos unicórnios, mas a quantidade vem aumentando ano a ano. No jargão do ecossistema de venture capital – o chamado investimento de capital de risco – unicórnios são as empresas que alcançaram o valor de pelo menos US$ 1 bilhão. De acordo com levantamento da Distrito, que monitora o ecossistema de startups na América Latina, o ano de 2021 começou com 13 unicórnios nacionais.
Lista com os novos unicórnios do último ano:
C6 Bank (banco digital)
Creditas (empréstimos com garantia de veículos e imóveis)
Hotmart (criação e vendas de curso on-line)*
Loft (venda de imóveis)
MadeiraMadeira (varejista de móveis)
Vtex (desenvolvedora de softwares para e-commerce)
*Empresa entrou na lista da Distrito após a publicação do ranking.
O grupo agora faz parte de outras startups como a 99 (transporte por aplicativo), Nubank (também chamado de “decacórnio”, por ter ultrapassado o valor de US$ 10 bilhões), IFood/Movile (delivery), Gympass (planos de academias de ginástica), Loggi (logística), Quinto Andar (imobiliária), Ebanx (transferências bancárias) e Wild Life (desenvolvedora de games).
Mercado B2C e B2B
Uma interessante característica dos unicórnios brasileiros é o fato de a maior parte deles operar no mercado B2C, de oferta de produtos e serviços diretamente ao consumidor final — diferentemente do que acontece com a maioria das startups locais, atuantes no B2B, operando exclusivamente com clientes que são outras empresas.
Essa diferença existe por causa do chamado custo de aquisição de cliente, muito maior quando se trata de captação de consumidores finais. Os gastos com propaganda para se alcançar um público grande podem ser inviáveis para as startups; a não ser para aquelas que já conseguiram recursos de venture capital em quantidade suficiente. São essas que normalmente chegam primeiro à categoria de unicórnio.
Quais são as startups aspirantes a unicórnios que podem representar lucro
Como o cenário está favorável para investimentos de maior risco, dada a taxa de juros extremamente baixa no País, é bem provável que a quantidade de unicórnios made in Brazil continue em expansão. Pelo menos é a aposta de agentes do ecossistema de startups, com base na expectativa de que algum aporte adicional pode levar estas aspirantes à cifra do bilhão de dólares — ou seja, estão perto.
A seguir, a lista das startups aspirantes segundo levantamento da Distrito:
– Conta Azul (fintech)
– Dr. Consulta (atendimento médico)
– Neon (fintech)
– Minuto Seguros (insurtech)
– PetLove (varejista de artigos para pets)
– Cargo (logística)
– Contabilizei (fintech)
– Pipefy (gerenciamento de processos em nuvem)
– Olist (marketplace)
– Solinftec (desenvolvimento de soluções para monitoramento de lavouras),
– Superlógica (fintech)
– Tembici (mobilidade urbana)
– Fazenda Futuro (“carnes” vegetais)
– Zenvia (marketing de comunicação)
– Buser (mobilidade)
– Take Blip (marketing de comunicação)
– Cortex (soluções de inteligência artificial para decisões de negócios)
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