A pandemia, dizem os especialistas, antecipou uma tendência de digitalização do varejo cuja consolidação era esperada para daqui a alguns anos. Assim, as empresas que operam galpões logísticos puderam contar com mais clientes e melhorar ainda mais as perspectivas de expansão.
Segundo na lista de preferências
Como mostra reportagem do portal Valor Investe, pesquisa da GRI Club realizada em parceria com a Brain Inteligência Estratégica mostrou que os investidores brasileiros que apostam no mercado imobiliário intensificaram a exposição aos galpões logísticos em detrimento de outras áreas do setor.
De acordo com o levantamento, referente ao período entre fevereiro e março de 2021, o ramo de galpões logísticos tomou dos escritórios o segundo lugar na lista de preferência dos investidores. A liderança ficou por conta da área de imóveis residenciais. A mudança de posições não foi sem motivo: a obrigatória e repentina adaptação das empresas (especialmente as de maior porte) ao sistema de home office para funções que não exigem presença física do colaborador esvaziou as lajes corporativas de grandes condomínios e mesmo os complexos menores de escritórios.
O bom momento não quer dizer que os investidores estejam de olho em quaisquer galpões. Principalmente diante da volta gradativa da circulação de pessoas e da flexibilização para funcionamento de estabelecimentos comerciais e empresas de prestação de serviços, os operadores que tiverem os melhores espaços (preferencialmente em localizações estratégicas próximas a grandes e médios centros urbanos) e condições de negócios devem sair na frente durante a retomada.